28 julho, 2015

(ISSO NÃO É UMA CRÍTICA CULT) Macacos do ártico comem bananas poéticas.

(…)Baby, I'm yours. Baby, I'm yours.
Um truque mordaz de adolescer romances quaisquer. Uma repetição a morder o intelecto do ser entendido, é pra que grude no telencéfalo!... Na guilhotina a cobiça de outrem ou a ideia de partilha. Eu já disse que sou seu. Meu! Seu! Um senso incomum de brincar de ter tudo e o todo. É!...

(…)And I'll be yours. Yours! until two and two is three.
Retalhe: Amasse, pise, reconsidere desconsiderar o legado de Leonhard Euler e seus amigos matemáticos. Podendo abraçar versos porque cumprimentaram cálculos?  É para ditar factíveis inexequibilidades e só então depois apequena-las perante nós. Abra as suas mãos. Se a equação equiparou a ignorância à felicidade o que há de ter feito com os demais satisfeitos?

(…)And I'll be yours. Yours! until the stars fall from the sky.
Porque a vastidão do céu quando comparada a cada casal em seu universo piegas acaba obsequiando seja lá o que for. Todo esse cosmo fica a critério de vocês!... E que esmurrem as portas de todo o imaginário nosso, se o mundo fechar as portas, a gente se tranca no estoque ou no banheiro da sala de Deus.

(…)Yours. Yours! until the poets run out of rhyme.
E sobrou justamente para quem não lhes traz de volta a estirpe dos que soldaram os pés ao firmamento, para quem encima de suas cabeças sustenta-os sobre caixas de ovos enquanto, no cume da hipnose, imaginam dançar sobre chão de algodão.

Baby I'm Yours de Van McCoy  quando cantada por Arctic Monkeys.


(Nessa espécie de 'tag' eu me esforço pra ser o menos tecnicamente crítico possível com alguns filmes, discos, músicas e livros que marcaram ou simplesmente chamaram a atenção de quem vos escreve)