19 julho, 2015

Ih!... Lembrei.

E ai lembrei dos políticos, e ai lembrei da corrupção, mas depois lembrei que é tempero da imaturidade política taxar todo ladrão de político. E ai me confundi, mas depois vi que fez sentido.

Outro dia lembrei do amor, anoiteceu e vieram lembranças das desilusões que me forçaram a julgar, porque tais memórias nunca se vão, que todo amor passado ou possibilidade de amor futuro é sinônimo de desilusão. E ai vi que rimei, mas lembrei que não sou poeta. Só que por conhecer algumas poesias de alguns poetas me tornei conhecedor que pra ser bom poeta nem é tão importante assim rimar. Ou rimar assim pra que fiquem ricas.

Comemoraram o aniversário do 7x1, mas ninguém soprou a vela porque assim como nosso futebol lhe faltou e ainda falta fogo. Sim! E eu não levo nem pro viés metafórico. E juro se eu tivesse linha editorial e poder de fogo mandaria fazer uma limpa em todas as redações do globo e do terrestre protagonizando assim uma voraz caçada pelos jornais que estampassem manchetes, críticas, charges ou qualquer outra menção a este jogo maldito e queimava-os um por um, folha por folha, não deixando sequer um para auxiliar na limpeza das vidraças.

Queimaria inclusive as lembranças das desilusões.

E ai lembrei que sou apenas um garotinho de dezoito anos malcriado, aprendiz de revolucionário anarquista mequetrefe, dono de um linguajar metido a besta e proprietário de sua própria bestagem. Mas também lembrei que se tenho dezoito anos já sou um homenzinho e não mais um garotinho.


Giuliano de Oliveira Mangueira.